Antigamente, quando alguém dizia que tinha varizes, o primeiro comentário era: vai ter que operar. E quando falamos em cirurgia, por menor que seja, bate aquele frio na barriga, motivo pelo qual muitos deixavam as varizes para lá. Mas, os tempos mudaram, a tecnologia evoluiu e junto com ela surgiram novos métodos de tratamento, menos invasivos e seguros.

Isso não quer dizer que as cirurgias para a retirada das veias deixaram de ser realizadas, no entanto, elas são indicadas apenas para um grupo de pessoas, geralmente aquelas que têm uma quantidade grande de varizes e essas são muito dilatadas.

As cirurgias são feitas em centro cirúrgico, com anestesia e consideradas de baixo risco. Já o tempo de internação varia de acordo com o tipo e quantidade de varizes, todavia, ele é curto.

Tratando as varizes com outras técnicas

Como já mencionamos, com o avanço da medicina, as varizes podem ser tratadas por meio de outros métodos. As escleroterapias são as mais realizadas:

Escleroterapia com laser: trata vasos superficiais de maneira rápida, segura e menos invasiva.

Escleroterapia convencional: técnica conhecida e segura, é caracterizada pela introdução de medicamento, por meio de injeção, no interior do vaso.

Escleroterapia com espuma: utilizada para tratar veias maiores, é feita com espuma densa e pode substituir a cirurgia em alguns casos.

Quando procurar um especialista

O principal fator para o surgimento das varizes é a genética, então, se sua vó, mãe, pai, tia ou qualquer outro parente próximo tem varizes, possivelmente você também vai ter. Por isso, o recomendado é consultar um cirurgião vascular o quanto antes, aos primeiros sinais de vasinhos ou varizes.

E para manter as pernas saudáveis, existe o check-up vascular, que pode ser feito anualmente ou com a frequência que seu médico indicar.